Situação do Asilo de Camapuã será discutido em audiência pública nesta quarta-feira 11.
A Sociedade de Proteção aos Idosos de Camapuã (ASILO) realizará nesta quarta-feira dia (11) de dezembro de 2019, às 19 horas, no plenário da Câmara Municipal do Município.
Quando a diretoria anterior renunciou ao mandato, alegando impossibilidade de continuar em funcionamento por falta de recursos de manutenção, assumiu interinamente a presidência Vera Lúcia dos Santos Piacentini, que anteriormente já havia presidido a entidade e conhece a realidade da entidade camapuanense.
A audiência pública será aberta a toda a população, especialmente aqueles que gostaria de contribuir financeiramente, colaborar com a diretoria com a experiência em trabalhos voluntariado, autoridades como prefeito, vice-prefeito, vereadores, etc.
Outra participação importante pode ser dos empresários de Camapuã, que são potenciais doadores, pois a entidade sobrevive graças às doações e aos serviços voluntários de pessoas abnegadas integrantes da sociedade.
Entidades e voluntariados
É sabido que entidades filantrópicas sobrevivem graças ao trabalho voluntariado de dezenas de pessoas, que se disponibilizam a trabalhar sem ganhar nada, somente por amor, solidariedade e amor aos entendidos.
“Os voluntários em muitas vezes são ofendidos, criticados, injuriados, caluniados, difamados, mas sempre por aqueles que nunca se importaram com os trabalhos da entidade e com o atendimento da população”, afirmou um voluntário há décadas.
É assim com as administrações do Asilo dos Idosos de Camapuã, da Apae de Camapuã, Creche Menino Jesus, Hospital de Camapuã, Casa da Sopa, etc… , que são entidades de atendimento direto à pessoas em estado de vulnerabilidade social, doente ou desamparada.
Essas entidades sobrevivem do trabalho voluntário e de doações particulares de pessoas benevolentes. Nem sempre o poder público contribui de forma adequada e quase sempre através de convênios com valores insuficientes.
Isso obriga as Diretorias dessas entidades a buscar apoio da sociedade, através de promoções tipo bingo, almoço, leilões, doações de pessoas. Daí a dificuldade em fazer funcionar essas entidades, pois além de não recebem nada pelo trabalho realizado, muitas vezes são criticados e até acusados por pessoas que sequer interessam pelo atendimento da população em dificuldade.
“É interessante que todos participem, colaborem com opiniões, críticas e soluções, pois somente criticar ajuda mas não resolve nada, contribuir, sugerir soluções viáveis , participar dos eventos e trabalhar para soluções”, afirmou um ex-presidente de uma entidade filantrópica.
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