Caravina deixa Segov e adjunto assume interinamente; suplente será nomeado no Governo
O secretário de Governo, Pedro Caravina, deixará o cargo nos próximos dias. Conforme antecipado pela reportagem há alguns meses, ele assumirá o mandato na Assembleia Legislativa e também cuidará da campanha da esposa, Wanderléia Caravina, à Prefeitura de Bataguassu.
Com a saída de Caravina, o cargo de secretário de Governo será ocupado, interinamente, pelo atual adjunto, Frederico Felini, que inclusive cobriu as férias do titular nos últimos dias.
A ida de Caravina para Assembleia resultará na perda de mandato para João Mattogrosso mas não ficará longe do grupo político. A reportagem apurou que João deve ganhar cargo na Casa Civil, onde hoje está vaga a função de adjunto.
João Mattogrosso renunciou ao mandato de vereador na Capital para assumir a vaga de deputado na Assembleia, apostando na permanência de Caravina na Segov. Entretanto, menos de um ano após assumir o cargo, Caravina avisou o governador Eduardo Riedel (PSDB) que não gostaria de continuar no cargo.
Agora, caberá ao novo secretário, Frederico Felini, cuidar da articulação do governo com lideranças políticas, incluindo deputados estaduais. O cargo é de extrema importância porque impacta diretamente na relação do governo com a base de sustentação na Assembleia Legislativa.
Caravina, inclusive, enfrentava reclamação de parte da base, que alegava não ser atendida como gostaria. O deputado Zé Teixeira (PSDB) chegou a reclamar publicamente da falta de espaço e anunciou que votaria de maneira independente. Para demonstrar a insatisfação, ele saiu de todas as comissões que participava na Assembleia Legislativa.
A função de Secretário de Governo também ganhará mais peso este ano por conta da eleição, já que filiados ao PSDB e aliados cobrarão uma presença maior do governo nos municípios. Em muitos casos, caberá ao novo secretário evitar o máximo possível de desgaste entre o governador e aliados no interior, visto que desentendimentos podem prejudicar a campanha de Riedel para reeleição em 2026. fonte investigams
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