Apenas 4 postos de Campo Grande ainda têm gasolina nas bombas
A sexta-feira (25) termina com apenas quatro postos de combustíveis ainda tendo gasolina em estoque para os clientes em Campo Grande. Segundo o gerente-executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul). Edson Lazaroto, a não ser que uma decisão judicial garanta a liberação das distribuidoras na Capital, a tendência é de que os pontos de venda da cidade amanheçam “secos” no sábado (26).
Conforme Lazaroto, até o fim desta tarde, ainda era possível encontrar gasolina nos postos Alloy (cruzamento da avenida Fernando Corrêa da Costa com a rua 14 de Julho, no Centro), Corujinha (rua Brilhante, próximo ao terminal Bandeirantes), Castelo (avenida Mascarenhas de Moraes próximo ao Comper Ypê) e São Cristóvão (esquina da avenida Euler de Azevedo com a rua Passos, no São Francisco).
“Estes são os postos onde foi informado que ainda havia gasolina. Em outros ainda é possível encontrar etanol”, explicou Lazaroto, segundo quem os revendedores de combustíveis de Campo Grande aguardam que ações movidas pelas distribuidoras de combustíveis, nas quais pleiteiam a desobstrução de seus acessos, sejam acatadas nas próximas horas.
“Estamos esperando as liminares para desobstruir as bases, que estão todas bloqueadas. Deve acontecer algo entre esta madrugada ou amanhã pela manhã”, afirmou ele. Um dos locais que geram maior apreensão é a distribuidora da Petrobras na Vila Eliane –região da Nova Campo Grande– que, além de atender a postos da empresa, também serve outras bandeiras. “Se a base da Petrobras for liberada, em até 12 horas os postos da cidade serão reabastecidos”, afirmou.
A Petrobras, disse Lazaroto, teria neste momento estoques para garantir combustíveis durante três dias –nao há informações no Sinpetro-MS sobre a situação de outras bandeiras, como Taurus, Ipiranga, Royal FIC, TAG e Shell.
Ao Campo Grande News, a Petrobras Distribuidora já havia garantido tomar as medidas judiciais cabíveis para garantir o acesso às suas bases de distribuição. No caso da empresa, o bloqueio é realizado por motoristas de aplicativos de mobilidade urbana, que se solidarizaram ao protesto dos caminhoneiros –que contestam a política de preços da Petrobras, marcada por constantes reajustes, e desencadearam bloqueios de vias por todo o país.
Ainda segundo Lazaroto, por se tratar de combustível em estoque, não deve haver flutuações de preço significativas em relação ao praticado até a corrida por postos em meio ao bloqueios de estradas.
Na quinta-feira (24), o Sinpetro-MS havia apontado que os preços praticados variavam entre R$ 4,19 e R$ 4,49 nos postos da cidade –ainda assim, até a manhã desta sexta, sete empresários foram notificados por aumentos abusivos nas bombas. Fiscalizações de órgãos de defesa do consumidor foram realizadas a fim de verificar irregularidades.
Fonte: Campo Grande News.
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