Coordenador do Procon de Costa Rica participa de reunião para discutir diferença no preço praticado pelas distribuidoras de combustíveis

A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) realizou reunião nesta segunda-feira (17) com objetivo de tratar sobre a diferença no preço praticado pelas distribuidoras de Combustíveis para postos da Capital e do interior do Estado.

Participaram da reunião a superintendente em exercício do Procon/MS, Patrícia Mara da Silva, o coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Consumidor (CAOCon), Procurador de Justiça Aroldo José de Lima o coordenador executivo do Procon Municipal de Costa Rica e vice-presidente da Associação dos Procons de Mato Grosso do Sul, Walder de Freitas, e o diretor executivo do Sinpetro/MS, Edson Lazarotto .

“As distribuidoras vendem o litro da gasolina aos postos da Capital a R$ 6,09 e aos Postos do Interior a R$ 6,60, mesmo se fornecerem o frete. Com isso faz o preço médio do litro da gasolina no interior ser de R$ 7,54. Queremos que as distribuidoras expliquem a razão dessa diferença”, disse Patrícia Mara da Silva.

Uma nova reunião será realizada no Centro de Apoio Operacional com a presença das distribuidoras de combustíveis para que sejam dadas as explicações sobre a diferença de preços e sejam discutidas soluções para o problema.

O superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão, destacou que o Procon/MS sempre atuou na fiscalização no preço dos combustíveis, com objetivo de garantir ao consumidor um valor justo. “O Procon/MS nunca se furtou de debater o custo dos combustíveis com as partes envolvidas. Nesse momento de aumento nos valores queremos sanar qualquer ponto em relação a composição do valor final do combustível. Chama atenção do sistema estadual de defesa do Consumidor essa diferenciação praticada pelas distribuidoras”, disse.

Já o Coordenador executivo do Procon Municipal de Costa Rica ressaltou que essa discussão já vem sendo tratada e muito debatida desde 2019, quando fez o chamado das distribuidoras, MP, PROCONs para participação.

“Em 2019, iniciamos a primeira reunião para discutir o assunto, e por se tratar de um abuso das distribuidoras, foi invocado o representante do MP, que ficou de analisar os fatos e trazer para avaliação dos envolvidos, após as reuniões dessa semana, será analisada quais as medidas a serem tomadas”, concluiu Walder de Freitas.