Costa Rica integra Zoneamento Agroecológico para potencializar culturas e explorações agropecuárias
Desde a última segunda (26) até esta quarta-feira (28), técnicos da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) estão em Costa Rica estudando o meio fisco solo e clima, além de coletar amostras para concluir o ZAE (Zoneamento Agroecológico) no município. Técnicos da Semad (Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento) e da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) estão acompanhando o trabalho in loco em diversas regiões do território costarriquense.
O Zoneamento Agroecológico é um instrumento técnico-científico que classifica uma região ou uma área específica de acordo com a sua aptidão agrícola.
Essa ação permite determinar a melhor época de semeadura para cada município, onde as fases mais críticas da cultura tenham uma probabilidade menor de coincidirem com as adversidades climáticas (como falta de água, temperaturas excessivamente elevadas ou baixas).
Outro fator importante é orientar o uso sustentável da terra. O trabalho é focado para dar maior opção para o agricultor e permitir planejar todo o estado. O levantamento feito permite visualizar as áreas de maior potencial para recursos naturais e as áreas de maior restrição ambiental.
Os ZAEs contribuem para o planejamento de uso e ocupação sustentável das terras e o ordenamento territorial das atividades agropecuárias, florestais e de conservação e recuperação dos sistemas naturais, visando a melhoria do planejamento estratégico governamental, da qualidade de vida do homem e da sustentabilidade do sistema produtivo.
Segundo o gestor da Semad, Fernando Barbosa Martins, o estudo abrangerá toda a Bacia do Rio Paraná, com área aproximada de 142.500 km2, que engloba 46 municípios, sendo executado em 42 meses. Assim como nas fases iniciais, o ZAE-MS será baseado na coleta de dados primários em escala compatível (1:100.000) com a publicação dos resultados finais e conta com a participação da Agraer, Embrapa, Prefeituras Municipais, Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e Sindicatos Rurais.
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