Do apocalipse à gênese: Pantanal se renova após ano de queimadas intensas

Há um ano o Pantanal em Corumbá – distante 450 km de Campo Grande, respirava com dificuldade. A fumaça encobria o céu, dando um aspecto alaranjado e sufocante no horizonte. Moradores e toda a fauna sofriam com as queimadas que consumiam o bioma.

Praticamente um ano após equipe do Jornal Midiamax ter ido a Corumbá acompanhar o avanço dos incêndios florestais, o cenário agora é outro. Em um dos pontos turísticos do município, o Cristo Redentor, é possível ver o Pantanal vivo, verde e com água. O céu azul, com tons rosas do sol.

Nos dois anos, o repórter de imagem do Jornal Midiamax, Henrique Arakaki, esteve no Pantanal e pode ver de perto os dois cenários: incêndios e agora o período de cheias.

Para se ter ideia, em maio de 2024, o Pantanal registrou 246 focos de queimadas. Este ano, foram apenas 10 focos durante todo o mês de maio, no Pantanal. O cenário é outro, mas o alerta de queimadas é constante, principalmente no período de estiagem crítica, que acontece no inverno.