Inclusão é discutida na Semana Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, em Costa Rica
No período de 16 a 20 de setembro de 2019, foi realizada em Costa Rica, a Semana Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência (PCD) foi mais uma oportunidade para o debate da inclusão e acessibilidade no município. Os encontros foram realizados nas Escolas Municipais Joaquim Faustino Rosa, Professor Adenocre Alexandre de Morais, Fábio Rodrigues Barbosa, Francisco Martins Carrijo e Vale do Amanhecer.
Graças à parceria firmada entre a SEMED – Secretaria Municipal de Educação – e a Secretaria de Saúde de Costa Rica, durante toda a semana a comunidade escolar teve acesso a uma série de palestras com psicólogas, terapeuta ocupacional, assistentes sociais, pedagogos, entre outros profissionais da área da saúde e educação.
A importância da inclusão e a diversidade também foi manifestada pelos alunos por meio de apresentações de teatro, dança e música, bem como durante as gincanas inclusivas.
De acordo com a secretária Municipal de Educação, professora Mestre Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral, as ações têm o objetivo de mobilizar a sociedade quanto a luta das pessoas com de deficiência. “Todas as vezes que nos unimos nos tornamos mais fortes. Em nosso país já ocorrem avanços importantes quanto a criação de leis que assegurem a inclusão da PCD, entretanto é indispensável contribuir com ações que esclareçam a comunidade sobre esses direitos, mobilizando toda a sociedade, não só nas esferas políticas, mas também de saúde, educação e da própria família” explicou a gestora.
Após assistir uma das palestras, a mãe de um aluno fez um desabafo e falou da importância da inclusão dentro da escola. “Quando morávamos em Fortaleza meu filho entrou em uma escola e não acompanhava como as outras crianças. Cheguei até a ouvir do meu filho que a professora e os alunos o chamavam de burro, que a própria professora mandava os outros alunos falarem. Meu filho vivia triste e eu sentia que ele tinha algum probleminha, mas ao chegar em Costa Rica, na Escola Adenocre, na primeira semana a professora percebeu a dificuldade dele nos chamou e pediu para gente procurar profissionais, pois meu filho tinha dificuldades. Neste Escola ele nunca, nunca mesmo, foi tratado indiferente. Hoje ele é diagnosticado, participa da sala de recursos, demorou, mas aprendeu a ler e agora é outra criança. Eu só tenho a agradecer e muito a todos os profissionais desta escola e a todos os envolvidos pelo amor e dedicação ao meu filho”.
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