Comunidade Quilombola de Santa Tereza, de Figueirão, celebra centenária Festa do Divino 06 de Jun, 2022
No sábado (4 de junho) aconteceu a festa da Chegada da Bandeira do Divino Espírito Santo da Comunidade de Santa Tereza, de Figueirão, iniciou as atividades da 111ª Festa do Divino Espírito Santo, com a Saída da Bandeira e o encerramento se deu no sábado (04/6), com a festa da Chegada da Bandeira.
A festa acontece na Faz. Santa Tereza, da família Malaquias, região da Pontinha do Cocho, em Figueirão. Seu Domingos Malaquias, filho de Joaquim Malaquias da Silva, conta que tudo começou quando a segunda mulher de seu pai, dona Maria Francelina de Jesus fez uma promessa por causa de uma epidemia de Febre Amarela. Seu Domingos, ainda hoje, é responsável por comandar o evento na comunidade, pagando a promessa todos os anos. A festa tradicional está em processo de registro como bem imaterial do Patrimônio Cultural de Mato Grosso do Sul.
Para a realização da 111ª edição da Festa do Divino Espírito Santo, a Comunidade Quilombola de Santa Tereza – a aproximadamente 45 km do centro de Figueirão, na divisa com Camapuã, próximo ao Distrito de Pontinha do Cocho – contou com apoio da Prefeitura Municipal de Figueirão no suporte de logística, mão-de-obra e melhorias na estrutura e na estrada que demanda ao povoado.
Segundo o prefeito de Figueirão, Juvenal Consolaro, a contribuição da Prefeitura, respeitando suas possibilidades e limites, foi feita, como em anos anteriores, buscando valorizar as raízes da comunidade Quilombola de Santa Tereza e oferecendo entretenimento à população.
O Governo do Estado também contribuiu, através da Fundação de Cultura, com a contratação do show musical do Grupo Chama Campeira, para animar os bailes.
A comemoração popular, que se encerra com a Chegada da Bandeira, que acontece 15 dias após a Saída, é recebida com grande fervor pelos devotos, e seguida da Santa Missa, um jantar, agradecimentos e o terço cantado.
Entre os principais atos dentro da programação que marca o encerramento da festa, figuram o levantamento do mastro, o ato de acendimento da fogueira, a bela queima de fogos, a apresentação da Catira (dança típica do Estado, onde o ritmo é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos), a reza do Santo Terço e a Santa Missa, celebrada pelo pároco de Figueirão, Padre João Alves de Oliveira.
Com informações da ASSECOM/PMFigueirão
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