Defesa dos Direitos da Mulher será presidida pela deputada mais jovem
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher elegeu por unanimidade, com 13 votos, a deputada Luisa Canziani (PTB-PR) para presidente do colegiado.
Canziani é a mais jovem presidente de comissão na história do Parlamento. A presidente não estava presente, por estar em missão oficial, mas agradeceu a eleição por vídeo transmitido durante a sessão.
Para a 1ª vice-presidência foi eleito o deputado Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT). A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) foi eleita para a 2ª vice. Todos tiveram 13 votos.
Já o deputado Emanuel Pinheiro destacou a escalada de violência contra a mulher na sociedade brasileira. “O Brasil vive praticamente uma epidemia nesse sentido, sendo o quinto País do mundo na violência contra a mulher”, ressaltou. Ele disse que a prioridade da comissão será combater esse problema.
Alice Portugal, por sua vez, salientou que, embora sejam maioria da população, as mulheres são minoria nas decisões política. Ela defendeu cotas para as mulheres nas cadeiras legislativas.
Perfil
A deputada nasceu em Londrina, tem 22 anos, e é estudante de Direito. Filha do ex-deputado Alex Canziani, foi eleita com 90 mil votos em sua primeira disputa eleitoral, tornando-se a mais jovem congressista do País.
Seguindo o caminho do pai, pretende priorizar pautas ligadas à tecnologia e à educação, atuando também como membro titular da Comissão de Educação.
O que faz a comissão
Criada em 2016, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher tem, entre suas atribuições, o recebimento, avaliação e investigação de denúncias relativas à ameaça ou à violação dos direitos da mulher, em especial as vítimas de violência doméstica, física, psicológica e moral.
A comissão também fiscaliza programas governamentais relativos à proteção dos direitos da mulher.
Também está entre as atribuições do colegiado, além de outras, incentivar e fiscalizar programas de apoio às mulheres chefes de família; fazer o monitoramento da saúde materno-infantil e neonatal, dos programas de apoio a mulheres em estado puerperal, em especial nas regiões mais carentes do País; e incentivar e monitorar programas de prevenção e de enfrentamento das doenças que afetam as mulheres.
Fonte:Dourados Agora
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