Em uma hora, polícia prende 4 com material pornográfico infantil
A Operação Luz da Infância 2 já prendeu quatro pessoas em flagrante no Mato Grosso do Sul em menos de uma hora de ação. Equipes da Polícia Civil foram às ruas na manhã desta quinta-feira (17) para cumprir nove mandados de busca e apreensão em quatro cidades do Estado.
De acordo com o delegada Marília de Brito, titular da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), quatro suspeitos já foram presos em flagrante, um em cada cidade em que a ação é realizada: Campo Grande, Dourados, Glória de Dourados e Naviraí.
Na Capital, o flagrante aconteceu no bairro Coophavila 2, na região sul da cidade, por policiais do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros), que dão apoio à força-tarefa. Ao todo, são cumpridos cinco mandados em Campo Grande e quatro no interior do Estado.
Denominada Luz da Infância 2, a ação é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. De acordo com informações do G1 do Rio de Janeiro, cerca de 2,6 mil policiais civis estão nas ruas para cumprir 578 mandados de prisão. Até agora, conforme a Globo News, já são 100 presos no país.
As equipes estão atrás de recolher materiais e arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. Quem for pego com posse dessas mídias é preso em flagrante.
Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.
Primeira fase – A operação havia sido deflagrada pela primeira vez no dia 22 de outubro do ano passado, também em 24 Estados e no Distrito Federal, incluindo Mato Grosso do Sul.
A Operação havia sido coordenada pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e prendeu ao menos 90 pessoas no país.
Em Campo Grande, a força-tarefa cumpriu três mandados de busca e apreensão em endereços residenciais no Jardim Noroeste e Guanandi e em um escritório de advocacia na Vila Rosa Piras, região do Itanhangá, um bairro nobre da Capital.
Os dois homens acabaram presos em flagrante diante das circunstâncias encontradas nos locais das varreduras.
“Trata-se de uma rede de compartilhamento de imagens. E para entrar nessa rede, a pessoa já tem que ter um material a disponibilizar”, explicou na época Paulo Sérgio Lauretto, que era o delegado titular da Depca em coletiva no dia 20 de outubro.
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