No mês de março, na primeira condenação da operação Lama Asfáltica, ele foi sentenciando a 9 anos e 10 meses. No entanto, já estava atrás das grades desde 8 de maio de 2018, sem contar outras curtas passagens pela prisão.
O primeiro cálculo da Justiça apontou que Giroto deveria ir para o semiaberto em primeiro de novembro deste ano. Mas conforme o advogado Valeriano Fontoura, foi feito cálculo por um sistema novo que transferiu a saída para fim de dezembro. O processo na 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande teve última movimentação no mês de outubro e ainda não informa a data da progressão de sistema.
No mês de maio, Giroto contou, em entrevista ao Campo Grande News, que é o cozinheiro da cela e um dos comandantes do local, destinado aos presos com ensino superior. Sobre o sistema carcerário, o ex-deputado disse que não existe reabilitação. “É mentira, quem fala isso, não sabe o que diz”, afirmou à reportagem na ocasião.
Sentença – Ex deputado federal e ex-secretário, Giroto foi acusado de ocultação de recursos originados na compra de uma propriedade rural, no valor de R$ 7,63 milhões, recursos que, conforme decidiu o juiz Bruno Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, devem ser restituídos ao poder público em valores corrigidos.
Os valores usados na compra seriam provenientes de três crimes: apropriação ou desvio de dinheiro do qual tem a posse em razão do cargo por funcionário público, corrupção passiva e ativa, e contra o sistema financeiro.
A Lama Asfáltica contabiliza seis fases e apura prejuízo de R$ 432 milhões com fraudes e propinas. A força-tarefa é formada pela PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal.
Comentários