Antes e depois (Foto: Reprodução/Defesa Civil)
Lago era atrativo principal de condomínio em Jaraguari que tem mansões de R$ 5 milhões à venda
Mansões com 5 mil m², 12 quartos, 9 sacadas, 5 banheiros, piscinas com cascatas, quadra de areia, salão de jogos e mais. Tudo isso pela bagatela de R$ 5 milhões e com promessa de vista exclusiva para um lago. Esse é só um dos imóveis à venda no loteamento de luxo, Nasa Park, na área rural de Jaraguari.
Lago, cuja barragem rompeu na terça-feira (20) deixando um rastro de destruição, é o principal atrativo do local. Todos os anúncios de venda de imóveis e terrenos no condomínio, citam o lago. Os valores das casas vão de R$ 2,5 milhões a R$ 5 milhões, já os terrenos custam entre R$ 250 mil a R$ 690 mil.
A característica do condomínio é justamente a construção de casas ao redor do lago, que é usado por moradores para lazer. É comum o uso de jet ski no lago, que teve a barragem rompida nesta semana.
Porém, o local é administrado pela AA Empreendimentos, que afirma que o Nasa Park se trata de um loteamento e não condomínio. Além disso, moradores afirmam que o uso do lago é restrito aos moradores que arcam com um valor mensal de R$ 400. Mas nem todos respeitavam as regras e costumavam invadir o lago.
Lago secou após rompimento de barragem
A barragem se rompeu na terça-feira (20), deixando rastro de destruição por 9 km da área rural. Ao menos 5 casas foram atingidas diretamente pela enxurrada que se formou, levando veículos, animais e até trecho da BR-163.
Imagem aérea mostra a dimensão do lago que existia no Nasa Park e que secou após o rompimento da barragem. A situação já preocupa moradores e corretores, com imóveis à venda no condomínio de luxo, apesar de ainda não ser possível dimensionar o impacto.
“Com certeza a preocupação com relação à desvalorização é um fato. Estou trabalhando a venda de um imóvel de R$ 5 milhões lá, o ocorrido com certeza impactará negativamente a questão”, afirmou uma das corretoras conectadas por esta equipe de reportagem.
Inicialmente, o Imasul, que faz parte da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) – pasta chefiada por Jaime Verruck – alegou que a barragem rompida no último dia 20, que causou tragédia ambiental, nunca recebeu autorização do órgão.
No entanto, documento obtido pela reportagem revela que o Imasul aprovou a construção da barragem, bem como emitiu licença de operação ao empreendimento.
Diante dessas informações, por ser o órgão responsável pelo licenciamento, as irregularidades encontradas no represamento do córrego – que formam o lago artificial – seriam de competência do Imasul para adotar providências.
Cinco famílias afetadas diretamente
Cinco famílias foram diretamente afetadas pelo rompimento da barragem de um condomínio de luxo, o Nasa Park, localizado na área rural de Jaraguari. A Defesa Civil classifica a situação como desastre e segue analisando os danos deixados nas propriedades e meio ambiente.
Chefe do Departamento de Gestão de Riscos e Desastres da Defesa Civil MS, Capitão Maxwelbe de Moura Fé, explica que na terça-feira (20), as equipes estiveram por terra e ar no local da tragédia. A água, cerca de 800 milhões de litros, desceu em correnteza por 9 km após a barragem.
“Uma família teve a residência destruída, duas parcialmente destruídas pelo mar de lama e outras duas que sofreram parcialmente. A correnteza levou hortas, animais, um carro e uma moto”, disse o capitão da Defesa Civil. Ele destaca que o levantamento de danos continua sendo feito. fonte midiamax
Lago, cuja barragem rompeu na terça-feira (20) deixando um rastro de destruição, é o principal atrativo do local. Todos os anúncios de venda de imóveis e terrenos no condomínio, citam o lago. Os valores das casas vão de R$ 2,5 milhões a R$ 5 milhões, já os terrenos custam entre R$ 250 mil a R$ 690 mil.
A característica do condomínio é justamente a construção de casas ao redor do lago, que é usado por moradores para lazer. É comum o uso de jet ski no lago, que teve a barragem rompida nesta semana.
Porém, o local é administrado pela AA Empreendimentos, que afirma que o Nasa Park se trata de um loteamento e não condomínio. Além disso, moradores afirmam que o uso do lago é restrito aos moradores que arcam com um valor mensal de R$ 400. Mas nem todos respeitavam as regras e costumavam invadir o lago.
Lago secou após rompimento de barragem
A barragem se rompeu na terça-feira (20), deixando rastro de destruição por 9 km da área rural. Ao menos 5 casas foram atingidas diretamente pela enxurrada que se formou, levando veículos, animais e até trecho da BR-163.
Imagem aérea mostra a dimensão do lago que existia no Nasa Park e que secou após o rompimento da barragem. A situação já preocupa moradores e corretores, com imóveis à venda no condomínio de luxo, apesar de ainda não ser possível dimensionar o impacto.
“Com certeza a preocupação com relação à desvalorização é um fato. Estou trabalhando a venda de um imóvel de R$ 5 milhões lá, o ocorrido com certeza impactará negativamente a questão”, afirmou uma das corretoras conectadas por esta equipe de reportagem.
Inicialmente, o Imasul, que faz parte da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) – pasta chefiada por Jaime Verruck – alegou que a barragem rompida no último dia 20, que causou tragédia ambiental, nunca recebeu autorização do órgão.
No entanto, documento obtido pela reportagem revela que o Imasul aprovou a construção da barragem, bem como emitiu licença de operação ao empreendimento.
Diante dessas informações, por ser o órgão responsável pelo licenciamento, as irregularidades encontradas no represamento do córrego – que formam o lago artificial – seriam de competência do Imasul para adotar providências.
Cinco famílias afetadas diretamente
Cinco famílias foram diretamente afetadas pelo rompimento da barragem de um condomínio de luxo, o Nasa Park, localizado na área rural de Jaraguari. A Defesa Civil classifica a situação como desastre e segue analisando os danos deixados nas propriedades e meio ambiente.
Chefe do Departamento de Gestão de Riscos e Desastres da Defesa Civil MS, Capitão Maxwelbe de Moura Fé, explica que na terça-feira (20), as equipes estiveram por terra e ar no local da tragédia. A água, cerca de 800 milhões de litros, desceu em correnteza por 9 km após a barragem.
“Uma família teve a residência destruída, duas parcialmente destruídas pelo mar de lama e outras duas que sofreram parcialmente. A correnteza levou hortas, animais, um carro e uma moto”, disse o capitão da Defesa Civil. Ele destaca que o levantamento de danos continua sendo feito. fonte midiamax
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