Polícia prende ladrões e joalheiro que comprou ouro roubado em Bandeirantes

A polícia militar prendeu, nesta segunda-feira (16), dois assaltantes e um joalheiro envolvidos no roubo de uma mulher em Bandeirantes. O crime ocorreu na sexta-feira (13), depois de algum tempo de preparação.

O primeiro a ser preso foi o autônomo Denner dos Santos Campos, 38 anos, localizado na Rua Cambe, Guanandi II, em Campo Grande. Ele estava com R$ 5 mil que recebeu da venda de joias roubadas, R$ 3.357,00, cinco correntes, quatro anéis e dois pingentes.

Com um mandado de prisão em aberto por roubo em Aquidauana, em 2015, além de outras passagens, ele logo confessou o crime e entregou os parceiros. Denner seria o responsável pelo planejamento do assalto, tendo atraído a vítima para uma emboscada.

A investigação levou os policiais até à casa do auxiliar de serviços gerais Celso Vagner Gomes Villa, 35 anos, preso na Rua Barão do Rio Branco, em frente à praça Aquidauana. Ele tinha apenas R$ 1 mil dos R$ 5 mil que recebeu pela participação no crime.

Foi ele quem rendeu a vítima e apontou uma arma para a cabeça dela. Ela não tentou reagir e entregou todo o mostruário de joias que tinha levado para a emboscada, depois foi abandonada em uma estrada vicinal.

Donildo do Santos Campos, irmão de Denner e terceiro envolvido no assalto, não foi localizado. No entanto, na casa dele, a polícia localizou R$ 17.886,35, um revólver calibre .38 com a munição raspada com seis munições intactas e três celulares. Ele está foragido no momento.

As joias roubadas foram vendidas por R$ 90 mil para Antonio Mageere Filho, 56 anos, que tem um comércio na Rua 13 de Maio para a compra de ouro. Ele foi preso por receptação quando estava em casa, na Rua Mariza Andrade Ribeiro, no Rita Vieira.

Em depoimento, ele alega que não sabia que os produtos eram roubados, apesar de não ter exigido nota fiscal. Contou ainda que derreteu as joias e revendeu para garantir lucro de 10%. Ainda, admitiu que já foi preso pelo crime de receptação antes, mas cumpriu a pena e não deve mais nada à Justiça.

Os assaltantes não chegaram a receber o valor total pela venda, mas os números recebidos divergem entre os depoimentos. No entanto, Denner alega que Antonio sabia sim que as joias eram furtadas e decidiu arriscar. O caso segue em investigação. fonte topmidia