Transexual abre o corpo em museu para ser alfinetado pelo público
Ficar nua para Campo Grande, cidade enorme ainda com cara de pequena, onde as normas parecem pesadas e muito presentes, não é uma tarefa fácil. Mas desde o primeiro dia do festival “IPêrformático” artistas tem rompido barreiras para, através do corpo, mostrar à cidade o que é arte contemporânea.
Na última terça-feira (9) a performance principal no Marco (Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul) foi da artista e transexual Alice Yura, também idealizadora do festival de performance.
Durante 40 minutos, em uma das salas principais do museu, com entrada apenas para maiores de 18 anos, ela abriu seu corpo para que o público expressasse o que quisesse sobre feminino, usando papeis e agulhas que poderiam ser colocados em sua pele. E, para alguns, foi difícil traduzir em palavras a experiência limite da performance.
Alice se manteve imóvel, até o piscar de olhos foi minucioso. Enquanto recebia agulhas, seu corpo não dava respostas sobre o que sentia, mas o público… Esse foi o ponto alto da performance.
Fonte:Campo Grande News
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