Na “teia” de Baird, empresa sai de 3º para vencer licitação milionária
A licitação começou em 28 de novembro, data em que Baird e o apontado como seu “testa de ferro” estavam presos na operação Lama Asfáltica.
Apontada pela PF (Polícia Federal) como empresa da teia de João Baird, também conhecido como Bill Gates Pantaneiro”, a PSG Tecnologia Aplicada Informática caminha para conquistar novo contrato com o poder público
Desta vez, depois de começar licitação da prefeitura de Campo Grande classificada em terceiro, foi declarada vencedora do pregão eletrônico 294/2018, com valor de R$ 6.369.000,00.
Uma das concorrentes promete entrar com recurso nesta segunda-feira (dia 14), adiando o fim do procedimento licitatório. Outra peculiaridade é que a licitação começou em 28 de novembro, data em que Baird e o apontado como seu “testa de ferro” estavam presos na operação Lama Asfáltica.
Lançada em novembro de 2018, o objetivo da licitação era a contratação de empresa especializada em serviços de tecnologia da informação e comunicação. O pregão eletrônico é da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Inovação), mas para atender toda a prefeitura da Capital. O teto da licitação era de R$ 7.365.134,28.
O edital informa que o parque tecnológico da prefeitura tem cerca de 46 mil equipamentos de informática, total que inclui 13.500 microcomputadores, 13.760 monitores, 1.000 notebooks, 1.950 netbooks, 3.450 estabilizadores e 2.558 nobreak. E também aponta a incapacidade da Agetec de atender a demanda.
“A AGETEC reconhece não possuir presentemente em seu quadro, nem uma solução apropriada e nem servidores em quantitativo e especialização suficiente para atendimento de todas as demandas de TIC [Tecnologia da Informação e Comunicação], especialmente as de atendimento e assistência técnica de forma especializada e plena”.
As propostas foram entregues em 28 de novembro por meio de sistema online disponibilizado pelo Banco do Brasil. Foram sete concorrentes, sendo a empresa American Hidráulica Locação e Importação Eireli classificada em primeiro com a proposta de R$ 6,2 milhões. A empresa foi inabilitada em 3 de dezembro por problema de documentação.
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